Passageiro reage e atira em assaltantes dentro de ônibus na Paralela; um morreu

Mesmo feridos, dois suspeitos conseguiram fugir por um matagal. A área do crime foi isolada e o trânsito na avenida está congestionado, no sentido Rodoviária

Publicado por Givaldo Santos

há 9 anos

Três assaltantes de ônibus foram baleados por um passageiro no início da manhã desta quinta-feira (28) na avenida Paralela, em Salvador. Segundo informações da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Paralela), o crime aconteceu por volta das 5h30, próximo a passarela da Escola Estadual Bolivar Santana, em um ônibus Integra/Platafora que fazia a linha 0211 - Ribeira/Vale dos Lagos.

Segundo o tenente Maia, da 82ª CIPM, os três assaltantes haviam terminado de saquear os passageiros de um ônibus e, quando foram descer, um passageiro ainda não identificado reagiu e atirou nos suspeitos. Os três foram atingidos pelos disparos.

Um dos assaltantes não resistiu e morreu no local. Mesmo feridos, os outros dois suspeitos conseguiram fugir por um matagal que dá acesso ao bairro de Narandiba. "Quando chegamos no local conseguimos iniciar uma perseguição por conta de um grande rastro de sangue que estava no chão. Era muito sangue. Eles estão muito feridos dentro do matagal. Mas tem um trecho dentro do mato que não dá mais para seguir e, por isso, não tivemos êxito na nossa diligência", explicou Maia.

Em nota, a Polícia Militar informou que conseguiu encontrar os suspeitos por volta das 9h, em um matagal na terceira Avenida do Centro Administrativos da Bahia (CAB). Eles foram atendidos por uma ambulância do Samu e encaminhados para o Hospital Roberto Santos. A polícia ainda procura pelas armas utilizadas na ação.

O suspeito baleado ainda não foi identificado. A área foi isolada para que agentes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) façam a remoção do corpo e perícia no local do crime. Por conta da situação, o trânsito no local está congestionado no sentido Rodoviária

"Não devemos enxergar nas linhas desta matéria apenas o crescimento do crime, e da violência. Não é fazer vistas grossas, trata-se de analise do caso, sob a óptica engendrada em suas entrelinhas. Cada fez mais frequente os periódicos estampam essa triste realidade, a violência dos bairros invadido o cotidiano, e as entrelinhas são claras, observar que em sua grande maioria são jovens periféricos, de cor negra, parda, e morena, que além de autores, coautores e participes da ação criminosa, advém desses mesmos indivíduos em sua grande maioria, o sangue que escorre no asfalto quente dos grande centros urbanos. Repensar Políticas Publicas para essa camada social é uma necessidade gritante, pois, o tratamento como" Sub-Seres Humanos "restou demonstrado como é combustível suficiente para o aumento do medo social, pois, é inegável não reconhecer que tememos o biotipo criado pelas mídias, é inegável que ao avistarmos certos trejeitos não sentimos medo. Necessário para a reorganização e como consequência redução dessas condutas. Implementação de políticas públicas mais eficazes voltadas para essa camada social, que, carece de um olhar mais social e menos policial."

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